ABREMC e os Ecomuseus, atores da libertação de suas comunidades: O pioneirismo de uma museologia com base nas ideias de Paulo Freire.
Hugues De Varine  1, 2, *@  , Yara Mattos  3, *@  
1 : Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários
http:
2 : ABREMC
http://hugues-interactions.over-blog.com/, ABREMC
3 : Universidade Federal de Ouro Preto
* : Auteur correspondant

Título: ABREMC e os Ecomuseus, atores da libertação de suas comunidades: O pioneirismo de uma museologia com base nas ideias de Paulo Freire.

Autores/as: De Varine, H.; Almeida, N.; Resende, T.; Carvalhal, M.; Mattos, Y.; Siqueira, M.; Rodrigues, R.; Wild, B.

Autores/as (nome completo): Hugues de Varine, Nádia Almeida, Terezinha Resende, Márcio Carvalhal, Yara Mattos, Maria Siqueira, Ricardo Rodrigues, Bianca Wild.

Palavras-chave: Emancipação, Educação, Museologia

Resumo

O processo de consolidação de uma rede de museus alicerçados numa Museologia de Base Comunitária e visando uma educação emancipatória, orienta as principais ações da Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários (ABREMC) para a constituição de fóruns populares de produção e fruição de conhecimentos museológicos no Brasil. As contradições inerentes às dinâmicas comunitárias estão na centralidade metodológica deste trabalho de investigação que objetivou identificar possíveis contributos para o desenvolvimento local a partir da práxis museológica. Para tanto, realizou-se um estudo exploratório sobre a relação existente entre comunidade, território e o patrimônio cultural. A metodologia valeu-se da perspectiva dialógica da Cultura do Silêncio de Paulo Freire (1981) e, para a coleta de dados, o método de análise de conteúdo museológico segundo Varine (2012) e as categorias de Memória, Priosti (2013); Território, Santos (2010) e Educação Patrimonial, Mattos & Mattos (2010). O estudo abrangeu os sujeitos envolvidos na práxis das seguintes experiências ecomuseológicas - representando cada uma delas - as especificidades das cinco regiões brasileiras: Ecomuseu da Amazônia, Ecomuseu de Ouro Preto, Ecomuseu de Maranguape, Ecomuseu de Sepetiba, Ecomuseu Campos de São José, Ecomuseu do Cerrado, Museu Treze de Maio, Memórias do Cerro Corá. Os primeiros resultados sinalizaram para uma significativa ampliação dos espaços e tempos de aprendizagem para um ‘pronunciar, denunciar e anunciar' a visão de mundo dos sujeitos envolvidos nestas experiências, no sentido da melhoria das condições de vidas em suas comunidades. Apontando assim, para a importância da museologia de base comunitária no fomento do desenvolvimento local. Entretanto, a necessidade de mais fundamentação teórica compareceu na análise, no sentido de recomendar a ABREMC, a produção de programas de formação mais críticos e culturalmente mais contextualizados, sobretudo, na abordagem de fatores que limitam e potencializam uma educação mais emancipatória para cada região territorial no Brasil.

 

Bibliografia

De Varine, H. (2012). As Raízes do Futuro: O Patrimônio a Serviço do Desenvolvimento Local. Porto Alegre: Medianiz.

Freire, P. (1981). Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Mattos, Y., & Mattos, I. (2010). Abracaldraba: uma aventura afeto-cognitiva na relação mueseu-educação. Ouro Preto: UFOP.

Priosti, O., & Priosti, W. (2013). Ecomuseu, Memória e Comunidade: Museologia da Libertação e piracema cultural do Ecomuseu de Santa Cruz. Rio de Janeiro: Camelo Comunicações.

 


Personnes connectées : 1 Flux RSS | Vie privée
Chargement...