A Constituição Brasileira regulamenta a educação como um dos primeiros direitos sociais dos cidadãos. Em relação a educação inclusiva, o desafio é refletir sobre o direito de todos, desde os pequenos, com ou sem necessidades educacionais especiais. Trata-se de um modelo de educação que propõem escolas onde todos possam participar e sejam recebidos como membros valiosos delas. Ou seja, a escola precisa acolher a todos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, de linguagens e outras evitando situações de preconceito e discriminação. O pensamento de Freire apresenta princípios da Educação Inclusiva ao questionar os processos de exclusão que ocorrem no espaço escolar e a ausência de acolhimento da diversidade de seu público. O presente texto constitui um recorte da pesquisa de Doutoramento em Educação em andamento sobre formação do professor para a educação inclusiva e tem como objetivo analisar algumas contribuições do pensamento de Paulo Freire para uma educação mais inclusiva e emancipadora. A partir de pesquisa bibliográfica os conceitos como dialogicidade, politicidade do ato educativo e educação bancária são apresentados, fazendo relação com a urgência de se desenvolver práticas pedagógicas inclusivas. Concluímos que a formação continuada dos professores pode contribuir de maneira relevante, informando, esclarecendo e formando os professores, por meio do diálogo e da reflexão de suas experiências na luta pela inclusão.