Educação Popular: do que falamos? (re)descobrindo conceitos
Barros Alves Costa Glauber  1@  , Salgado Cunha Ana Luiza  2, *@  
1 : UNEB - Universidade do Estado da Bahia
2 : UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
* : Auteur correspondant

O presente texto tem como objetivo entender a Educação Popular, seus sentidos e significados. Nossa problemática envolve a compreensão da Educação Popular como uma possibilidade de produção de existência dos oprimidos, aliada às ideias de diversos autores (BRANDÃO, 2009; DUSSEL; FIORI,1986; FREIRE, 2011, 1987, 1997, 1999, 2009; e outros). Metodologicamente elaboramos uma discussão teórica sobre a polissemia, e a polifonia, que cercam a Educação Popular enquanto categoria e práxis. Tendo Paulo Freire como pioneiro, a Educação Popular no Brasil tem origem com as políticas de alfabetização de adultos que se espalharam por toda a América Latina. Partimos da concepção de Educação Popular como trabalho pedagógico multivariado, realizado por setores da sociedade civil dentro e fora das instituições escolares, com classes subalternas, do e para o povo, pela justiça cognitiva e social. Apresentamos a Educação Popular como possibilidade de superar a reprodução da desigualdade, da marginalização e da miséria, estabelecendo possibilidades comunicativas e transformadoras através de perspectivas críticas. Entendemos que a Educação Popular é fundamentada na vivência concreta dos sujeitos populares numa perspectiva criadora e transformadora de mundo, o que exige dos sujeitos posicionamento político-pedagógico e coerente concepção teórico-metodológica, além de uma intencionalidade comum: a emancipação dos sujeitos.



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