AS POSSIBILIDADES DE UM MUSEU DE CIÊNCIA NUMA ESCOLA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO SEMIÁRIDO NORDESTINO, NUMA PERSPECTIVA FREIREANA
Carlos Wagner Araújo  1@  
1 : Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Carlos Wagner Costa Araújo

Doutorando em Educação em Ciências: Químicas da Vida e Saúde - Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS).

E-mail: wagneraraunivasf@gmail.com

 

Lindsai Santos Amaral Batista

Mestra em Educação Científica e Formação de Professores – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – (UESB)

Professora na Secretaria Estadual de Educação da Bahia

E-mail: amaral.lindsai@gmail.com

 

Marcos Antonio Pinto Ribeiro

Licenciado em Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Professor na Secretaria da Educação Instituição (SIGLA).

E-mail: marcosapribeiro@gmail.com

 

 

PROBLEMÁTICA Como montar um museu de ciência, numa escola do ensino médio, do Semiárido nordestino, com a utilização da pedagogia da pergunta, através de atividades investigativas, para promover a educação científica de alunos. QUADRO TEÓRICO: A pesquisa em evidência foi fundamentada em Freire, numa perspectiva de entender o ensino de ciências através da pedagogia da pergunta e com o objetivo de provocar um debate na educação científica, numa perspectiva humanista, para que promova a emancipação dos sujeitos, assim como a sua autonomia e liberdade. E conforme afirma Freire (1985), o conhecer surge como resposta a uma pergunta e através das reflexões sobre a emancipação humana e também nas relações entre o oprimido e opressor, para um processo de autonomia, conscientização e libertação. METODOLOGIA O Museu de Ciência Ricardo Ferreira-MCRF é um Espaço Interativo de Ciências, que funciona desde 2011, na Escola de Referência Otacílio Nunes de Souza, localizada na cidade de Petrolina-PE, semiárido brasileiro. No MCRF os desafios das ciências são experimentados em conjunto com a realidade da comunidade, ou seja através de uma educação contextualizada, além de uma interação com a cultura e compartilhamento de ideias, rotinas e afetos. RESULTADOS Nas apresentações os alunos são incentivados e motivados a se através da divulgação científica, com a comunicação, argumentação e aprenderem sobre conceitos científicos. Bem como o exercício da cidadania e suporte no ABC na Educação Científica: Mão na Massa (La Main à La Pâte). Os resultados obtidos são evidentes pelo número de participantes que nesse período já ultrapassaram 300 estudantes, que já construíram 85 experimentos. CONCLUSÕES A construção de um espaço não formal, com a pedagogia da pergunta e Freire vem proporcionando uma aprendizagem dos jovens estudantes no argumentar, conflitar com conceitos científicos, antes considerados trágicos.

Palavras-chave – Educação científica, Pedagogia da pergunta, Emancipação

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, P. Por uma pedagogia da pergunta. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1985.

HAMBURGER, E. W., Apontamentos sobre o ensino de Ciências nas séries escolares iniciais, Revista de Estudos Avançados, vol.21 no.60 São Paulo, 2007.

 

 


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